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Juiz sentencia cafetina a 11 anos de prisão

Written By Raimundo Félix Portal News on segunda-feira, 20 de junho de 2011 | 13:27:00


O juiz da 7ª Vara Criminal de Teresina, Almir Abib Tajra Filho, condenou a empresária Lenice Gonçalves de Sousa, de 36 anos, proprietária do bar Lenice Driks, no bairro Lourival Parente, na zona Sul de Teresina, a 11 anos de prisão em regime fechado na Penitenciária Feminina, pelos crimes de submeter adolescentes à protituição; favorecimento à prostituição; o marido da empresária, o comerciante Robert Viana Lima, o Robinho, de 35 anos, a sete anos de prisão em regime fechado na Penitenciária Irmão Guido pelo crime de submissão de adolescente à prostituição e exploração sexual; e a gerente do bar Lenice Drinks, Francisca Marlene Pereira de Sousa, de 53 anos, a sete anos de prisão em regime fechado na Penitenciária Feminina de Teresina por submeter adolescentes à prostituição e exploração sexual.
O juiz Almir Abib Tajra Filho afirmou que o bar Lenice Drinks ainda funciona para favorecimento à prostituição e determinou que a Secretaria de Finanças de Teresina, a Junta Comercial do Estado do Piauí e o Ministério da Fazenda cassem a licença de localização e de funcionamento do estabelecimento. “O estabelecimento será fechado”, declarou Almir Abib Tajra.
O bar Lenice Drinks funciona ao lado da casa de Lenice Gonçalves e Robert Viana. Em torno da residência, de dois pavimentos, existem várias câmeras de vídeo externo.
A condenação de Lenice Gonçalves, Robert Viana e Francisca Marlene e a determinação do fechamento de Lenice Drinks revelam detalhes sórdido da exploração sexual de adolescentes com espancamento de adolescente por clientes; obrigação para que as adolescentes prostituídas consumam bebidas alcoólicas como uísque para que seus clientes paguem; trabalho forçado para que as garotas pagem por roupas e maquilagem; uso de drogas como pedras de crack levadas para o bar por taxistas e mototaxistas para consumo por adolescentes; e até vigilância dos quartos onde ficam as garotas, que são monitoradas por câmeras de vídeo e com imagens concentradas em um computador.
A revelação de que o bar Lenice Driks explora sexual adolescentes menores de idade ocorreu no dia 27 de março de 2009, quando a adolescente S.A.S, de 16 anos, compareceu à DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) de Teresina para denunciar que o estabelecimento é um prostíbulo que funciona como ponto de encontro de casais e favorecimento à prostituição, onde morava ela, M.R.S.B., de 17 anos; G.R.C., de 15 anos, e C.D.F.O., de 16 anos, onde faziam programas sexuais nos quartos disponíveis para encontros ou fora do estabelecimento, todas sob a responsabilidade, vigilância e orientação de Lenice Gonçalves de Sousa, que cobrava R$ 30 para os programas feitos fora do estabelecimento e R$ 20 pelo aluguel dos quartos que mantém no bar.
Segundo S.A.S., os clientes pagam em torno de R$ 60 pelas relações sexuais.
“Morando com ela estavam quatro outras adolescentes menores de idade, conhecidas como 'garotas de programa' e estas são orientadas a fazer com que os clientes consumam bastante bebidas alcoólicas, de preferência whisky, que é mais caro, e que fumem bastante cigarros, de onde ela (Lenice Gonçalves) tira lucros”, disse S.A.S. em seu depoimento
Adolescentes denunciam que taxistas e mototaxistas levam crack e cocaína para o bar Lenice Drinks para consumirem a droga
Todas as adolescentes ouvidas confessaram a prática de prostituição no bar Lenice Drinks e informaram que no bar ocorre o uso de drogas, tais como pedras de crack, pó (cocaína) e maconha e todas as garotas consomem bebidas alcoólicas, inclusive as menores de idade.
S.A.S. disse que Lenice Gonçalves, seu marido Robert Viana Lima e Francisca Marlene Pereira sabiam que as adolescentes trabalhando no prostíbulo eram menores de idade e Lenice Gonçalves a mandou falsificar a carteira de identidade, alterando a idade para maior.
S.A.S. denunciou o prostíbulo da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente porque levou um soco de um cliente e Lenice Gonçalves não interviu a seu favor.
A garota C.D.F.O, de 16 anos, disse que as garotas ligam para um mototaxista para ele deixar drogas no bar. C.D.F.O. disse ser viciada em crack.
Ela declarou que Lenice Gonçalves comprou para ela roupas e conseguiu um implante de megahair arcando com os custos para ser ressarcida semanalmente com os ganhos dos programas.
Falou que Lenice Gonçalves proíbe as garotas de programa de beberem cervejas e somente potem beber whisky ou outra bebida mais cara.
S..A.S. falou que todas as garotas de programa que trabalham no bar Lenice Drinks devem dinheiro a Lenice Gonçalves.
Bar mantém câmeras nos quartos para monitorar as garotas de programa
Em seu depoimento, S.A.S. disse que Lenice Gonçalves “ajeita” os programas sexuais para as garotas e mantém em seu quarto um computador onde monitora todos os quartos do prostíbulo, onde estão instaladas câmeras de vídeo e vigilância.
M.R. S. B., de 17 anos, afirmou que mesmo sendo menor de idade manteve relações sexuais com um cliente no motel Garden, em Teresina, quando recebeu R$ 150 pelas relações sexuais, sendo obrigada a entregar R$ 30 para Lenice Gonçalves pela “saída” do bar Lenice Drinks.
A garota G.R.C., de 15 anos, disse que Lenice Gonçalves compra sapatos, joias e malas para as garotas para que paguem semanalmente e que todas vem à empresária.
Ela relatou que alguns taxistas abastecem o prostíbulo na Avenida Marechal Dutra, no Lourival Parente, com a entrega de drogas e algumas meninas usam os entorpecentes nos quartos dos fundos.
Lenice Gonçalves, Robert Viana e Francisca Marlene Pereira negaram que o bar Lenice Drinks fosse um prostíbulo ou estabelecimento sexual de adolescentes.
FONTE: meionorte.com
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