O Piauí é um dos estados brasileiros mais ricos em espaços que preservam um pouco da cultura dos nossos antepassados e artefatos históricos. Nesses locais, chamados de sítios arqueológicos, são realizadas pesquisas para tentar descobrir mais sobre a cultura, o modo de viver e trabalhar de uma civilização antiga. No Piauí há vários sítios arqueológicos, muitos deles já contribuíram e ainda contribuem para conhecer e enriquecer a história do homem nas Américas.
Serra da Capivara, localizada no sudeste do Piauí, próximo à cidade de São Raimundo Nonato, é conhecida por abrigar o sítio arqueológico mais antigo das Américas. Para termos uma idéia da sua importância histórica, as pinturas rupestres descobertas lá foram declaradas patrimônio da humanidade pela UNESCO e atualmente possui 737 sítios arqueológicos identificados. Toda esta imensidade de achados atraiu a atenção de arqueólogos do mundo inteiro e instituições de pesquisa no âmbito nacional e internacional. Pesquisadores da região pela primeira vez encontraram evidências científicas de que o homem penetrou no continente americano muito antes de 12 mil anos, como estabelecido na história da América contada por outros pesquisadores.
Em Sete Cidades encontramos o Parque Nacional, que contém formações rochosas pitorescas, conhecidas por terem formas semelhantes a pessoas e objetos, além de ser classificado como um importante sítio arqueológico rico em inscrições rupestres que datam de 5 a 7 mil anos antes de Cristo.
Pois é, o patrimônio arqueológico piauiense contribuiu bastante para aumentar as pesquisas neste segmento no Brasil. No entanto, a falta de conservação e de organizações que visem a preservação local tem levado a degradação de alguns sítios arqueológicos no Piauí. Este é o caso de Morrinhos, sítio localizado na zona rural do município de Massapê, que atualmente encontra-se em um estado deplorável por conta de fatores naturais que agem na localidade, acelerando a destruição das rochas e das pinturas.
FONTE: onordeste.com
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