Assis defende Reforma Política e diz que aceita ser candidato a prefeito

O parlamentar não acredita que a reforma seja ampla, mas defende financiamento público e fim dos partidos de aluguel.

O deputado federal Assis Carvalho comentou hoje (31) que pretende propor medidas para que o Estado passe a tratar o trânsito como questão de saúde pública e não só como problema de segurança. Assis falou ainda sobre a tramitação da Reforma Política no Congresso. Para ele, não será aprovada uma proposta ampla.

"Alguns pontos estão mais próximos do consenso. Não acredito em reforma ampla porque não foram eleitos num modelo que aí está e não vão ter interesse em fazer uma grande reforma", explicou.

Assis argumenta que o ponto principal é o financiamento público de campanha. 

"O modelo que está causa guerra violenta dos mais ricos, fazendo distribuição de recursos. Empresas que ganham licitações bancam candidatos. Se você não mexer nisso não mexe no centro da questão. Outro fator é que só dá para financiar em cima de partidos. Cada pessoa hoje é um projeto e nós defendemos que sejam os partidos. Aí sim teríamos uma consequência positiva é que as pessoas votassem em projetos e não em pessoas. Com esse fracionamento que temos é uma guerra cruel, lamentavelmente. Sou contra partidos de aluguel", afirmou.

Trânsito

O parlamentar disse que apresentará projetos para que a venda de carros só seja permitida para quem tem a Carteira Nacional de Habilitação. Além disso, defendeu uma fiscalização mais rigorosa nas auto-escolas.

"Carro ou moto hoje é uma arma. Você não pode vender um carro para quem não tenha recebido a preparação devida. Você pode comprar um veículo sem ter carteira, isso é um problema. E é preciso gerenciamento melhor das auto-escolas também. As pessoas que estão saindo das auto-escolas continuam entregando pessoas despreparadas, que vão se suicidar ou matar o próximo", declarou.

Candidato a prefeito

Assis comentou ainda sobre a possibilidade de ser candidato à prefeitura de Teresina. Ele se colocou como soldado do PT e, caso seja chamado, assumirá a candidatura.

"Defendo que o PT tenha candidatura própria mas não temos nomes ainda. Se cair no meu nome, sobre os meus ombros eu sou um soldado do partido e cumprirei a tarefa. Se acontecer será uma honra. Sou apaixonado por essa cidade", disse.

FONTE: cidadeverde.com